quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
CONTO DE FADAS
minha boca em tua boca carnuda e macia
tuas mãos a deslizar por minha pele negra
a desvendar em vão a possibilidade
de saciar essa louca e voraz vontade
que teu corpo tem de sentir
e que sei que não vai acabar...;
tua boca em meu pescoço lentamente
a provocar meu instinto cigano
que quer viajar nas curvas tuas
sentindo em meus ouvidos
o tom gostoso da tua voz
e na certeza de estarmos sós
teus prazeres traduzidos por gemidos
depois de te amar durante horas
nem quero saber do mundo lá fora
quero te amar mais uma vez
como se fosse a vez primeira
e assim nossa fome de desejo e de amor
vai até a luz do dia
e assim passam-se os dias, os meses
e nos amamos até o fim e além da vida
GILBERTO D. FERREIRA
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