domingo, 16 de setembro de 2007

SONETO DA SAUDADE

No peito a saudade se faz
o olhar fica distante
na lembrança a vontade é gritante
de rever ao menos uma vez mais

No peito um nó apertado
desafina o compasso do coração
pássaros no coral mais afinado
mas na mente não há canção

No cresce a saudade
é grande a vontade de reencontrar
um amigo,um amor,um abrigo.

Um antigo recanto da felicidade
a ausência sentida é puro castigo
o peito é a praia,a saudade é o mar.



Soneto retirado do livro PERFUME DE MULHER
GILBERTO D. FERREIRA

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