sexta-feira, 30 de novembro de 2007

No ventre a vida se inicia
mas é no seio que ela se mantém
neles se delicia o olhar maduro,
neles se sacia a fome do neném
o ato de amor mais puro
numa sensual poesia...;
minha mente outrora contida
viaja agora sem freios
minha boca na tua perdida,
minha boca beijando teus seios
minhas mãos habilidosas e seguras
na arte de escrever
são crianças inseguras a caminhar
a suprema sensação
de em teus seios tocar...
quero sentir o sabor da fruta madura
quero sentir teu poder
sentir a textura e o aroma singelo
dessa obra de arte de rara beleza;
são fartos, macios e belos
obra divina que a natureza
cuidadosamente esculpiu, a mão


GILBERTO D. FERREIRA

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